A Prupé Podologia está em constante evolução nas pesquisas, tecnologias e técnicas, por isso somos reconhecidos como referência no segmento. Imbuídos em propagar essa importante missão, somos gratos aos veículos de Mídia que reconhecem e valorizam nossas ações.

Abaixo demonstramos algumas das principais matérias divulgadas por estes importantes veículos parceiros. Acompanhe!

Cabe ao podólogo realizar o exame Índice Tornozelo Braquial, que detecta a presença de neuropatia e isquemia.

Que os pés desempenham função essencial de sustentação do corpo, todo mundo já sabe. Mas nem sempre eles recebem a devida atenção, mesmo sendo alvo de diversos danos. Por isso, os cuidados não devem se restringir ao campo da estética, já que alterações na base podem indicar problemas mais graves que vão muito além de calos, joanetes e unhas encravadas


Exame Índice Tornozelo Braquial (ITB) avalia o nível
de isquemia, relacionando a pressão arterial sistólica
dos tornozelos e do braço FOTO: JL ROSA

Afim de auxiliar nesses cuidados, existe a Podologia, área que trata da anatomia e da fisiologia dos pés. São os podólogos que recebem formação par deste a detectar problemas que acometem os pés, como é o caso da neuropatia e da isquemia, complicações muitas vezes decorrentes do diabetes tipo 2. Segundo a podóloga Gláucia Alves, graduada pelo curso recém-criado na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, o trabalho desse profissional é buscar prevenir que pequenas complicações evoluam para quadros de maior complexidade.

Entre esses casos estão os pacientes diabéticos, normalmente sujeitos a problemas no sistema circulatório, uma vez que as altas taxas de glicose no organismo (devido à deficiência na produção de insulina) tornam o sangue mais viscoso causando a isquemia crônica. "O sangue é impedido de circular com eficiência na área dos pés. Assim, as terminações nervosas não são regadas, sendo esta uma das principais causas de amputação do membro (pé diabético)", diz.

Como detectar

A prevenção pode ser realizada com exames de rotina. Um deles é feito com o monofilamento, instrumento levemente pontiagudo que, em contato com pontos específicos do pé, identifica o grau de sensibilidade na região.

Outro item utilizado é o diapasão neurológico, dispositivo metálico que, em contato com a superfície da pele, mede a sensibilidade vibratória. "Se o cliente não sente a ação dos aparelhos, o podólogo identifica que a sensibilidade na região está reduzida. Quando conseguimos mostrar para a pessoa que existe essa falta de sensibilidade, ela passa a ter mais cuidado e evitar o surgimento de lesões", salienta a podóloga.


Testes realizados com o monofilamento
(esquerda) e o diapasão (direita) podem
ser feitos por um podólogo. O objetivo é
detectar problemas que acometem não
somente os pés, mas o corpo como
um todo Foto: JL ROSA

Tornozelo braquial

Um exame que é costumeiramente utilizado por clínicos gerais chega ao mercado para auxiliar no diagnóstico de determinadas doenças. Trata-se do Índice Tornozelo Braquial (ITB), que avalia o nível de isquemia, relacionando a pressão arterial sistólica (máxima) dos tornozelos (direito e esquerdo).

Atualmente, esse teste é realizado por meio de um aparelho que, acoplado a um programa de computador, garante 98% de exatidão no resultado. Entretanto, Gláucia Alves diz que o método deve ser empregado apenas por podólogos com formação acadêmica para tal, uma vez que é necessária uma orientação específica para a sua aplicação.

"A maioria dos podólogos atuantes no mercado possui nível técnico. Eles não estão devidamente habilitados a fornecer esse exame, embora possam identificar os problemas por meio de testes simples ou observando outros indícios claros, como pé frio, baixa pulsação e ausência de pelos nos pés, características de que o indivíduo sofre de deficiência circulatória", informa a podóloga.

O exame ITB é indicado para pessoas acima de 50 anos, fumantes, etílicos, com sobrepeso, que tenham problemas circulatórios ou que relatem dores nas pernas. "São testes não invasivos, que agilizam o processo de encaminhamento a um médico especialista", acrescenta Gláucia Alves, que enfatiza a importância da parceria entre médicos e podólogos.

Cabe ao podólogo averiguar a ocorrência de outras patologias, como as relacionadas à estrutura óssea (a mais frequente é o surgimento de calos). Devido ao incômodo, a pessoa tende a pisar de forma incorreta, ocasionando desequilíbrio no corpo como um todo, assim como lesões na coluna e dores de cabeça.

Outro problema frequente analisado pelo podólogo é o cumprimento desigual das pernas. Mesmo uma diferença mínima faz com que o peso do corpo não seja dividido corretamente, causando uma sequência de disfunções.

Profissão

A Associação Brasileira de Podologia pretende reorganizar as tarefas da profissão, principalmente em relação à regulamentação. O objetivo é profissionalizar a atividade, sejam os podólogos técnicos ou graduados.

"Em Fortaleza, muitos profissionais ainda trabalham totalmente voltados para a área estética, enquanto alguns sequer possuem formação. É preciso ir além e fazer com que todos tenham mais conhecimento, levando informação ao seu cliente e, quando necessário, conduzindo-o ao médico", destaca Gláucia Alves.

Por isso, a podóloga chama atenção para a necessidade do cliente ficar atento quanto ao local onde será realizado o atendimento, à formação do profissional que cuidará dos seus pés, além de observar se o material utilizado é adequado e devidamente esterilizado. "É preciso cuidar dos pés com atenção e buscar o bem-estar. Quando se cuida dos pés, se tem a sensação de que cuidou do corpo inteiro", finaliza Gláucia Alves.

"Quando o cliente não consegue sentir a ação dos aparelhos é sinal que a sensibilidade do pé está reduzida"
Gláucia Alves


 


FOTOS THIARA NOGUEIRA/ESPECIAL PARA O POVO

“Os pés são uma parte do corpo muitas vezes negligenciada. As pessoas procuram cuidar do rosto, pescoço e colo, porém deixam de lado o pé”, afirma a médica dermatologista Genúcia Matos. Mas eles exigem tantos cuidados quanto essas áreas que imaginamos precisarem de mais atenção por estarem mais expostas. Não se deve esquecer o protetor solar, nem a hidratação constante. “Em uma cidade quente como Fortaleza, as pessoas usam muito sandálias abertas, que expõem bastante o pé à ação do sol e do vento”, por isso eles têm que ser tratado como o restante da pele do corpo, lembra a médica. Ela destaca que uma pele seca é mais propensa a infecções por bactérias, vírus e fungos.

Outro cuidado importante é com as rachaduras. Elas podem estar associadas ao sobrepeso e aos sapatos. Quanto mais abertos os sapatos forem, mais eles possibilitam o aparecimento das rachaduras. Para removê-las, se recorre ao uso de lixa, o que é condenado pela médica.

A podóloga Gláucia Alves diz que as pessoas só se lembram dos pés quando sentem alguma dor: “Só aí é que procuram a gente”. A frase simboliza bem o descaso com que muitas vezes tratamos os pés. Até que uma unha encravada, um corte, uma bolha apareçam, ninguém se lembra de procurar essa categoria profissional. Higienização, corte de unha adequado e, até mesmo, exames para verificar isquemias e neuropatias podem ajudar na prevenção e rápida identificação de um problema com os pés.

Entre os tratamentos mais procurados com um podólogo, estão micoses e unhas encravadas. Gláucia, que tem graduação em Podologia, explica que o calo aparece, na maioria das vezes, por pressão ou por atrito. Em alguns casos específicos, têm causas desconhecidas. A dermatologista Genúcia Matos afirma que o calo é uma proteção da pele, uma defesa em relação a alguma deformidade óssea. Por isso, ele jamais deve ser retirado. “Quando o problema real começa a ser tratado, a calosidade regride”. O ortopedista tem que descobrir o que causou esse calo. Sem isso, ele pode voltar, já que não foi eliminada a causa do problema.

Cuidados com as unhas

Já sobre as unhas encravadas, a podóloga Gláucia Alves esclarece que são normalmente consequência de corte incorreto ou calçados apertados. Algumas vezes, no entanto, é a própria anatomia da unha que tem predisposição para encravar. Para desencravá-las, o procedimento é simples e rápido, mas é preciso que se busque um profissional adequado. Tanto podólogos graduados, como técnicos em podologia podem fazer o procedimento. Só não tente fazer sozinho. Uma simples unha encravada pode virar uma infecção bem mais complicada se o local for mexido com equipamentos não esterilizados e por pessoas não preparadas. (Rebeca Cavalcante)

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